Bem montadas, seduzem o público e vendem. Sujas e feias, afugentam o cliente. Vitrine não é mobiliário, tem de mudar sempre
Ao montar uma vitrine observe:
A iluminação: Luzes quentes são melhores do que as frias. Pequenos focos individuais em cima dos produtos produzem um bom efeito.
A disposição dos produtos: Agrupe-os por famílias, com afinidades entre si. Os que forem novidade merecem maior destaque.
A organização: Vitrine bagunçada é sinal de loja desorganizada.
O tema: É bom sempre eleger um tema, que pode ser de época, ou datas comemorativas.
A limpeza do local: Produtos empoeirados são proibidos. A falta deles também. Criatividade numa vitrine vale mais do que o dinheiro investido para montá-la.
Preste atenção: se o produto "encalhou" dentro da loja, não será a vitrine que vai vendê-lo. Se não deu certo dentro da loja, dará menos certo ainda fora da loja.
A vitrine remonta ao Império Romano
A história da vitrine remonta o Império Romano, onde já havia lojas em salas retangulares, tendo ao fundo um mezanino como moradia do lojista. Naquela época, já havia a preocupação em expor os produtos em prateleiras e surgiam os primeiros esboços de um shopping center, como o Mercado Trajano, do século II D.C., que tinha seis andares e 150 lojas, organizadas a partir dos produtos que vendiam. Com o fim do Império Romano e a chegada da Idade Média, as lojas praticamente desapareceram, passando o comércio a ser feito em feiras. Foi só na Renascença que o comércio em lojas floresceu novamente, devido à era do Mercantilismo. Os joalheiros e artesãos criaram um tipo de vitrine para expor seus trabalhos, uma versão antiga da vitrine. No século XIX, com a Revolução Industrial, as lojas se proliferaram por toda a Europa e as palavras “vitrine” e “decoração” passaram a entrar em uso. Em 1850, apareceram as primeiras "bonecas de moda", feitas em porcelana e couro. Elas desapareceram quando as manequins, simulando figuras humanas tomaram o seu lugar. Foi no período da Rainha Vitória (1832-1895) que surgiram as vitrines como são hoje: janelas mostrando a mercadoria ao público passante. A partir de 1852 apareceram as primeiras lojas de departamentos em Paris, com vitrines chegando ao nível da rua. As pessoas saíam de casa "para ver vitrines". Os manequins eram feitos com mais de 100 quilos de cera – no verão derretiam, e no inverno, rachavam. Aliás, atribui-se aos franceses como pais da evolução das vitrines, cuja palavra vem do vocabulário francês (em português, o certo seria vitrina). Desde então, além de produtos e ofertas, elas exibem também mudanças de costumes, avanços da tecnologia e reflexos do tempo em que se vive. Na virada para o terceiro milênio, ganham mais arte, mesmo que a loja esteja se convertendo na própria vitrine, como acontece nas “open store”.
Matéria extraída do site Revista Fox
http://www.fhox.com.br/prox1_55.htm
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2 comentários:
Thaíssa, que ótimo que vc tb está postando!!! Adorei seus textos!!!
Me deu até um ânimo de postar mais coisas, já que vc está lendo as coisas por aqui!
Bjo,
Gabi Reis
Olá,
parabens pelo blog...
mto interessante o post...
volte sempre!
sucesso!
beeijo
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